Carros elétricos: a bateria pode viciar?
Publicado em 10/04/2023
Por se tratar de uma alternativa mais sustentável aos veículos movidos a combustíveis feitos de recursos naturais não renováveis, os carros elétricos disparam na frente por não emitirem gases poluentes — tornando-se, assim, menos prejudiciais ao meio ambiente. Seu motor funciona por meio de uma corrente elétrica que sai da bateria até o inversor, que a joga para o motor de indução fazendo o carro iniciar.
Por ser um processo diferente dos carros mais comuns, algumas dúvidas podem surgir quando o assunto vem à tona, sendo o uso da bateria em si uma das principais.
Existe a convicção popular de que, se não carregado de forma adequada, um aparelho eletrônico — como um celular — pode ficar com sua bateria viciada, então os próprios fornecedores recomendam deixar a carga entre 20% e 80% para aumentar a vida útil do item.
É possível a bateria de um carro elétrico viciar?
A resposta é não. Diferentemente dos celulares, a bateria de um carro não corre o risco de ficar viciada. Isso se dá por serem dois tipos completamente diferentes de energias recarregáveis. Enquanto smartphones precisam ser carregados com uma frequência cada vez maior para continuar funcionando, carros elétricos possuem um mecanismo de alimentação próprio que impede isso de acontecer.
Esse mecanismo é o Sistema de Recuperação de Energia, que assegura que as descargas e recargas da bateria sejam realizadas de forma menos danosa ao veículo. “Os fabricantes já consideram isso no projeto dos carros para minimizar a deterioração da bateria, além de garantir aspectos relativos à segurança”, afirma o engenheiro Gustavo Gioria, da SAE Brasil.
Segundo pesquisa feita em 6,3 mil carros elétricos pela Geotab, as baterias apenas perdem 2,3% de sua capacidade total por ano, o que, matematicamente falando, faria com que esses veículos pudessem durar até quase 40 anos — saindo, mais uma vez, na frente de carros movidos a combustível. O que impede esses 40 anos de acontecerem é, além da rotina de uso e recarga, o tipo de refrigeração das montadoras.
Mas em linhas gerais, não existe um risco real da bateria do carro se viciar como a de um telefone portátil, o que acontece é apenas uma redução do máximo potencial da carga causado por um desgaste natural dos geradores.
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