De repente, o mundo foi pego de surpresa pelo novo coronavírus, necessitando de mudanças nos hábitos de vida em diferentes esferas da sociedade. O dia a dia no trabalho, portanto, vem nessa esteira. Em muitas empresas, a modalidade home office foi prontamente disponibilizada, fazendo com que os colaboradores migrassem do escritório para casa, uma vez que o isolamento social se fez necessário em momento de incertezas.

Com o passar do tempo, a situação melhorou no mundo foi se estabilizando e voltando ao normal. Mesmo que o cenário não seja o mesmo de tempo atrás, com telefones tocando, reuniões acontecendo e um emaranhado de vozes ecoando no espaço, alguns cuidados devem ser levados em conta para que o escritório da empresa continue o mesmo. Confira algumas dicas valiosas para este momento de retomada que estamos vivendo. 

 

Manutenção preventiva

 

A gestão de manutenção preventiva, por exemplo, não pode se ausentar. Sem ela, o risco de reparações acarretarem custos maiores é muito mais alto. Em último caso, até incêndios podem acontecer. 

 

Por isso, vale redobrar a atenção para a manutenção em sistemas e máquinas elétricas, sempre feita, claro, por profissionais especializados. Além disso, é importante reforçar que essas ações preventivas ajudam a aumentar a vida útil dos equipamentos. Basicamente, a ideia é evitar a manutenção emergencial em caso de vazamento de água, gás e afins.

Para essas inspeções, bem como quando houver necessidade de manutenção emergencial, é necessário seguir algumas orientações, como as sugestões da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, sendo elas:

 

• Utilização de EPIs, equipamento de proteção individual, como máscaras e luvas;
• Disponibilização de sabonete líquido e toalhas de papel descartáveis para os profissionais;
• Disponibilização de álcool gel em pontos estratégicos;
• Desinfetar equipamentos;
• Manter a ventilação natural do ambiente de trabalho sempre que possível.

 

Ventilação natural 

Ela é sempre recomenda, porém, quando não existe essa possibilidade, o ar-condicionado deve ser outro ponto de alerta. A Lei do Ar-condicionado de 2018, motivada pelo Plano de Operação, Manutenção e Controle (PMOC), já estabelece parâmetros determinados pelo Ministério da Saúde e Anvisa para garantir a qualidade do ar, como a limpeza interna de dutos e higienização do sistema no mínimo uma vez por semestre. Como se sabe, trata-se de um sistema complexo, que dificulta a limpeza com maior frequência.

 

Nesse caso, uma alternativa mais simples e viável, é sempre fazer a limpeza das superfícies mais expostas ao ar com um pano com álcool, recurso bastante eficiente principalmente para locais menores. Claro, nunca deixando a temperatura muito abaixo do recomendado pela Anvisa, para não criar um cenário que incentive o enfraquecimento do sistema imunológico. Por fim, lembre-se, seguindo a recomendação anterior, não esqueça de fazer inspeções periódicas. 

 

Vale lembrar que o ar-condicionado por si só não propaga vírus, mas seu mau uso pode trazer riscos para saúde. Por isso, a limpeza das superfícies deve ser posta em prática, não apenas em vista da eliminação do coronavírus, mas também de outras bactérias e fungos. 

 

Disponibilize itens de higiene pessoal

 

Para ajudar a não propagar o vírus, a empresa deve disponibilizar, em áreas comuns, álcool gel para higienização das mãos. 

 

Além disso, a empresa pode contribuir promovendo materiais de conscientização, como e-mails marketing, cartilhas, entre outros conteúdos, sobre a importância de se manter vigilante contra o coronavírus