Como serão os carros elétricos no Brasil?
Publicado em 25/03/2019
Os carros dos filmes de ficção científica nunca estiveram tão perto! O que antes parecia um sonho distante, está se tornando realidade em grandes estradas do mundo. Com postos de abastecimento sendo inaugurados e modelos lançados no mercado, a expectativa é o Brasil dar o próximo passo rumo à produção de carros elétricos. Selecionamos as principais informações sobre o assunto para você ficar bem-informado sobre o que será tendência no setor.
Embora seja um assunto novo, os primeiros modelos elétricos surgiram na Europa, ainda no século XIX, porém, sua comercialização em série foi iniciada apenas em 1997, com versões híbridas, no Japão. Hoje, todas as principais montadoras do mundo já oferecem opções elétricas e o próximo passo deve ser o desenvolvimento de linhas populares.
Países como Inglaterra, Alemanha, China e Estados Unidos têm incentivado a produção e a circulação de autos desse tipo. Sem contar as isenções fiscais e auxílio no desenvolvimento por parte de universidades. Porém, a expectativa é de que em 2019, o mercado nacional se abra cada vez mais para este tipo de negócio, o que acarretaria em 2020 ou 2021, em uma queda nos preços com o início da produção local dos carros. Segundo especialistas do setor, até 2030, a frota poderá alcançar 15% de todo mercado brasileiro.
Em julho de 2018, foram inauguradas seis estações de carregamento para veículos elétricos ao longo da via Dutra, que liga Rio de Janeiro e São Paulo. Os municípios escolhidos foram as cidades de Piraí (com dois postos), Queluz, Guaratinguetá, São José dos Campos e Guararema, com uma distância de 122 km entre cada. Esse já é considerado o maior corredor do gênero em toda América Latina.
Inicialmente, a recarga neste trajeto será gratuita, pelo menos até que a montadora e a empresa responsável pela iniciativa definam a melhor forma de cobrança. Segundo os investidores, o dono de um carro elétrico economizaria mais usando eletricidade ao invés de gasolina ao percorrer o trecho. O cálculo se baseia no valor de R$200,00 como média de preço para completar o trajeto utilizando combustíveis fósseis e apenas R$50,00 com um automóvel que utilizasse energia elétrica, sendo o tempo médio de carga de 25 minutos, recuperando 80% da bateria.
Alguns países estão empenhados em expandir a infraestrutura para ampliar as opções de recarga dos veículos. Nos Estados Unidos, há mais de 10 mil carregadores espalhados e, em Londres, na Inglaterra, há uma rede pública subsidiando a instalação em residências e empresas. Em países como Israel, o motorista, ao invés de abastecer a bateria, pode trocar a pilha de carga por outra cheia de energia, em menos de cinco minutos.
Embora a situação aparente ser de um futuro distante, a expectativa é que nos próximos cinco anos o valor se aproxime do mercado, novos locais para carregamento sejam criados e a situação se reverta.
Atualmente, os modelos híbridos, que possuem motor à gasolina e eletricidade, são as melhores opções enquanto o mercado não decola. É possível encontrar marcas famosas oferecendo a importação dos carros, o que deve se ampliar com o passar dos anos.
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