Em janeiro, a Prefeitura de São Paulo e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) implementaram na cidade o modelo Faixa Azul, de uso exclusivo para motocicletas. O local escolhido foi a Avenida 23 de Maio, sentido aeroporto de Congonhas, por conta do número de elevado de motos que passam por ali – são cerca de 50 mil por dia. 

 

Desde então, o número de acidentes diminuiu consideravelmente. Casos graves não foram registrados no período. Segundo a Prefeitura, um estudo foi realizado e mostrou que o número de congestionamentos na região, só nos primeiros 3 meses de testes, caiu cerca de 35% em relação ao mesmo período de 2019. No mesmo estudo, também não houve mortes na região após a inauguração da faixa. 

 

Com o sucesso do experimento, Prefeitura e CET receberam sinal verde da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) para ampliar a zona, que deve seguir por todo o Corredor Norte-Sul até o fim da Avenida dos Bandeirantes, passando para 14,5km de extensão. O propósito é organizar os espaços, diminuir ainda mais o número de acidentes e ajudar na fluidez do trânsito na capital. A nova faixa azul deve passar por testes de até um ano. 

 

Em anos anteriores, foram realizadas tentativas de inclusões de duas motofaixas, uma no centro da cidade e outra na zona Sul. Elas foram descartadas por resultar justamente no contrário do proposto, elevando o número de acidentes. Naquela época, motociclistas alegaram que se sentiram expostos, pois não existia um “isolamento” dos demais usuários (motoristas e pedestres). 

 

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